09 novembro, 2009

O retorno

Olá. Depois de algum tempo afastado, resolvi retornar aos meus escritos. Alguns descabidos, outros nem tanto. Pois bem. O Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo - CNCP - Brasil, promoveu entre 01 e 03 de novembro último, o XVI CONCEP, reunindo, em Salvador - Ba., os mais importantes nomes de cerimonial e protocolo do Brasil, entre Estados e Municípios de nossa Federação. Como sócio e membro efetivo, estive por lá, conferindo o que temos de mais atualizado nas discussões de nosso metier. Assim, como não podia ser diferente, render elogios ao Afonso Carrijo, Presidente da Entidade, pelo seu dinamismo e sua determinação em transformar o CNCP Brasil, num fórum permanente de discussão sobre o verdadeiro papel e as funções inerentes aos cerimonialistas brasileiros. Na foto, um registro: Carrijo, este Milton e o Professor Speers, emérito do Cerimonial brasileiro.
As discussões foram substanciadas e muito agradáveis. O fora, ficou por conta da empresa que secretariou o evento e não se preparou para a efetiva participação dos congressistas, não tendo ampliado o número de oferta de assessorias técnicas. No mais, o evento foi muitíssimo proveitoso. Na minha avaliação, a nota flutua entre 9,5 e 9,8.

08 novembro, 2008

Cerimonial Público Brasileiro











(As fotografias mostram: Florêncio Beserra, Milton Vasconcelos Filho, Nelson Speers e Hugo Almeida; Eliane Ubilís, Milton Vasconcelos Filho e Jeanine Klein; Milton Vasconcelos Filho e Cláudia Matarazzo e parte da comitiva piauiense com o Professor Marcílio Reineux: Mara, Eleuza, Rachel, Milton e Eliane)
De 01 a 06 de novembro último, estive em Campos do Jordão, São Paulo, participando do XV Congresso Nacional do Cerimonial Público e IX Congresso Internacional de Protocolo.
De nossa parte, e inovador, apresentamos à direção do Comitê Internacional de Cerimonial Público a proposta de inclusão do Embaixador Aluísio Napoleão de Freitas Rêgo, pai do Dr. Hugo Napoleão, como patrono de uma das cadeiras da Academia Brasileira de Cerimonial Público, que tem como Presidente nosso estimado e querido amigo Professor Marcílio Reineux, de Pernambuco. Nome destacado no Cerimonial brasileiro, o emérito Professor Nelson Speers é um dos membros mais valorosos do sodalício cerimonialístico, dada a sua atuação vanguardista e o seu pioneirismo.

Das importantíssimas palestras, vale registrar a da jornalista e consultora de moda, Cláudia Matarazzo, que é Chefe do Cerimonial do Governo de São Paulo; o amigo Florêncio Beserra Filho (piauiense de Picos, Chefe do Cerimonial do TJ de Mato Grosso); Carlos Fuente Lafuente (da Espanha); Professo Itapuã Targino (da Paraíba), dentre tantas outras figuras emblemáticas do CNCP e da OICP.

18 agosto, 2007

A phillips e o PIAUÍ

Ficamos, todos, estarrecidos com o que o Sr. Zottollo falou a respeito do Piauí. Lógico, imaginávamos que um homem que chega ao topo da Diretoria de uma empresa como a multinacional Phillips deva ser, no mínimo, cortez. Diplomático, sim! Luis Nassif, em seu blog (luisnassif.blig.ig.com.br) mostra, em entrevista, o quanto o cara é sem nexo, sem tino. Ele diz que o que o motivou a encabeçar esse movimento, CANSEI, foi “20% de mágoa do governo e 80% de cidadania”. Cansei disso. Será que ele exercita a sua cidadania brasileira, desqualificando um estado como o Piauí, esquecendo sua brava gente e sua história?

Na realidade, ainda não consegui assimilar o que "diabos" é esse tal de movimento CANSEI. Cansaram de quê? Esses ricos... Ah! que pena deles, bichinhos... Quanto ao que ele falou sobre o Piauí, e agora vou falar como piauiense, foi de uma deselegância, falta de educação, grosseria e tantas outras coisas que prefiro não me reportar. É uma pena que, rico, ele não tenha aprendido, pelo menos, boas maneiras no trato com as pessoas, na Escola onde ele estudou.
Talvéz, também ele não saiba que o Piauí é muito mais importante para a história da humanidade, que ele e a empresa que ele representa, e esperamos, não tenha falado por ela.
Se ele não tivesse nascido, certamente não faria falta alguma. Concordamos com tudo que disseram o Governador Wellington Dias e os Senadores Mão Santa e Heráclito Fortes. E como diz o jornalista Mauro Sampaio em sua crônica no acessepiaui.com.br: "Paulo Zottolo revelou a intimidade elitista do Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Os exemplos da nata estão acima. Cansada de quê? Do Piauí, puxa vida. Que mal nós fazemos senão a nós mesmos? Também fazemos bem. E um dia faremos melhor. Mas dos meus planos de piauiense, a Philips está fora. Tanto faz quanto tanto fez ela existir. Ninguém vai ficar chateado mesmo. Um Estado não se substitui, mas uma marca, sim."

08 maio, 2007

Um Adeus ao amigo Baltazar Melo

Acabei de ser informado do falecimento de meu mui estimado e querido amigo Baltazar Melo. Engasgou em minha garganta o soluço de um choro ainda não chorado. Era uma pessoa muito especial pelo qual eu dispensava uma grande admiração, aprêço e amizade. Não sei por que as pessoas que a gente ama têm que partir. Sei a dor que seus filhos estão passando neste momento. Fico imaginando minhas tias, na distante, e tão perto, Batalha.

Nós, simples mortais, nunca nos preparamos para a morte, embora ela seja a única certeza que temos ao nascer. Alguns, infelizmente, não conseguem nem nascer com vida... Outros a têm e não conseguem fazer nada com ela. Outros deixam exemplos que precisam ser seguidos. Baltazar era uma dessas figuras espirituosas e de profunda sabedoria.

Gostaria, no entanto, de fazer – lhe algumas referências ao meu “velho” amigo. Incontáveis tardes de conversa à sombra de seu jardim na Jockey Clube, esquina com rua Angélica, onde ergueu – se um bonito edifício e em cujo espigão colocaram o seu nome, como forma de homenagem.

É... morre o homem. Fica o exemplo!

Baltazar Melo era filho de Messias de Andrade Melo e Ana de Castro Machado Melo (Nanoca). Descendia de duas linhagens relevantemente importantes para a região norte do Piauí. Do lado do Pai, vinha o nome, homenagem ao avô, Balthazar Jovita de Andrade, das bandas de Santo Antônio do Surubim, retrógrada Bitorocara, hoje Campo Maior. Da mãe, Nanoca, vinha a descendência legítima dos portugueses. Neto de Antônio Guilherme Machado de Miranda; sobrinho – neto de José Amaro Machado (que foi Presidente da Província do Piauí); e, bisneto de Amaro José Machado, o primeiro, que veio de Portugal.

De uma família de políticos importantes e influentes. O Pai, foi intendente e prefeito da Batalha. O avô, Deputado Provincial, Estadual e membro do Conselho do Tribunal Especial. O tio – avô, presidiu o Piauí, à época da Província. Dos irmãos, dois se destacaram na política: Clovis e Antônio Machado Melo. Ambos foram Prefeitos de Batalha e Deputados Estaduais. Clovis foi, como Baltazar, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Deixa viúva, dona Secé Carvalho Melo e órfãos, as queridas e estimadas Teresa do Carmo, Ângela, Ana Cristina, Lina Rosa, os médicos Paulo Henrique e José Andrade e o engenheiro Baltazar Filho.

De nossa parte, compartilhamos sinceramente os sentimentos generosos dos amigos. Creio que Batalha também chore a perda de um filho ilustre. E o Piauí, a quem serviu com tão grande abnegação nos cargos que desempenhou, lhe deve um voto de pesar.

Nobre e inestimável recompensa que tiveram neste mundo suas virtudes cívicas, suas belas qualidades e seu nobre caráter!

“Réquiem eternum donna eis. Dominne est lux perpetua luceata eis”.

25 abril, 2007

O Início da Batalha

A história de Batalha é muito antiga. Muito além daquilo que nós possamos imaginar. O desbravamento da região de Batalha se confunde com o das terras ao norte de Piauí, que resultou na ligação entre o Ceará e o Maranhão, ligação esta, proveniente da ação catequética dos jesuítas na Ibiapaba.

Ascenso Gago e Manuel Pedroso foram os missionários que comandavam do Hospício da Ibiapaba, criado pela Carta Régia de 8 de janeiro de 1697, as incursões pela região e, nesse mesmo ano, evangeizaram em solo piauiense, como nos conta Jureni Machado Bittencourt.

Como registro primeiro das terras batalhenses, quero ater – me ao desbravamento da região por volta de 1712, como cita Padre Cláudio Melo em sua obra: Bernardo de Carvalho, editada pela Universidade Federal do Piauí, em 1988.

Cita, o Padre, em sua obra:
“Bernardo de Carvalho e Aguiar vindo de uma família de nobres portugueses para o Brasil, adentrou em solo piauiense no ano de 1698, protegido do Palácio Provincial do Maranhão, ao qual o Piauí pertencia. Conquistou muitas lutas que a história abriga, lhe oferecendo, gentilmente, a insigne de herói.

Certo do assentimento do Governador que o nomeara Mestre de Campo e toda a conquista do Piauí e Maranhão, Bernardo de Carvalho imediatamente organizou sua tropa. Discutido com todos a estratégia da primeira operação, distribuídas as funções, inicia – se sua caminhada no dia 20 de setembro de 1712.

Bernardo de Carvalho partiu logo sobre o gentio rebelado, com uma grande tropa feita à sua custa, a qual assistiu com muita pólvora, chumbo, armas, escravos e cavalos*1.

Após uma marcha de doze dias rumo a fronteiras do norte do Ceará, chegam a um riacho. Ali, o Senhor de Bitorocara teve notícias de um ataque indígena a uma fazenda naquelas proximidades, perto de Piracuruca, onde foram mortos 14 ou 15 pessoas e onde fizeram muitos estragos, saqueando o quanto puderam.

A notícia levou a tropa a mudar sua direção. Prontamente Bernardo de Carvalho e seus companheiros rumaram em direção aos saqueadores, no encalço daqueles bárbaros, cuja trilha foi fácilmente descoberta. A tropa foi dividida para o ataque. Antes, porém, que estivesse pronto o cerco, um tiro inesperado de uma arma serviu de sinal ao gentio que, em desesperada fuga, deixou parte da bagagem roubada, 200 gados e alguns cavalos. Cerca de 10 mortos e alguns feridos foi o resultado do quase fracassado encontro.

Bernardo de Carvalho apenas perdeu um soldado e teve três homens feridos. Não contente, porque a vitória foi apenas parcial, o comandante colocou parte da tropa em seguimento ao inimigo fugitivo. Conhecedor da importância estratégica do local em que se encontrava, auxiliado pelos que ficaram consigo, mandou fazer uma torre estacada para a segurança das bagagens e pólvora.

O inimigo foi alcançado cinco dias depois e nele se fez bastante estrago. Este novo choque se deu nas proximidades do Longa, em local propício a pastagem e foi ocupado por fazendeiros que lhe deram o nome de Batalha*2


Os guerreiros selaram com as patentes do céu o nome do novo lugar, que ficou conhecido como Lugar da Batalha de São Gonçalo, para cujo santo, construíram – lhe uma capela.

15 março, 2007

Direitos Humanos

Recebí de um amigo e estou repassando, neste blog, para meus poucos leitores.

Onde estão Dom Paulo Evaristo Arns e os sacripantas dos Direitos Humanos?
Por Orion Alencastro (Do Observatório de Inteligência, 11 de fevereiro de2007)

O sangue da sociedade brasileira tinge o chão das ruas das cidades, infelicita famílias que vão perdendo seus entes queridos sob a sanha dos que sãoalimentados pelo crime. Sequestram, assaltam, matam a sangue frio, asfixiam eincineram corpos, arrastam crianças indefesas, dependuradas até a morte, em um veículo na cidade maravilhosa do crime.Estranho. Onde estará Dona Marisa Letícia, primeira mãe da Nação que não consolamães que perdem seus filhos barbaramente? Não ouvimos uma palavra de alento,solidariedade e repulsa do ex-candidato a Prêmio Nobel da Paz, Dom Paulo Evaristo Arns, do ex-ministro José Gregory, pioneiro da Comissão de Justiça ePaz, do angélico Frei Betto, do douto Professor Dalmo Dalari,apologista dos Direitos Humanos, do Frei "chapa fria" Bofe, teólogo da venenosa Teologia da Libertação, do espírito flutuante do saudoso pastor-reverendoWhite, do padre Lancelloti, plantonista de tragédias, e tantos outros.Onde está o movimento aproveitador das pensões da ditadura, "Tortura Nunca Mais"? Onde está o seu advogado milionário, Luiz Eduardo Greenhalg, defensordos Direitos Humanos, que turbou a investigação do assassinato do colegapetista Prefeito Celso Daniel? Essa gente, piolho vermelho, não aparece para defender a sociedade da tortura imposta pelo crime que se avantaja nogoverno de Luiz Inácio da Silva, o mesmo que sustentou uma quadrilha decriminosos já denunciados pelo Procurador-Geral da República.Que vergonha! Que cinismo dos líderes religiosos! Onde está o clero brasileiro, a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus e seus agentespolíticos, que não bradam e não saem às ruas contra o crime?Onde está Mr. Francisco Whitaker, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz, hoje líder e fundador do Fórum Social Mundial, metamorfose do MovimentoComunista que agasalha todas as organizações narco-terroristas do planeta?A história demonstra que todas as tiranias começam adulando movimentos que contrariam a ordem pública e social.O crime é munição e agente da esquerda. Seus militantes são reservistas deprimeira categoria para o alinhamento ao assalto do poder, quando um governodesarma a sociedade boa, generosa e trabalhadora, do seu legítimo direito de defesa. Estamos sob o governo do crime complacente, indulgente, que ajuda esubvenciona o Crime Organizado dos Sem Terra e Sem Teto, treinados pelasFARC e outros, que atemorizam, invadem, destróem e rendem notícias e imagens de um país sem a segurança do direito.Até quando assistiremos a classe togada, os magistrados que não andam a pé nasruas, permanecer covardemente entocada, sem reagir unissonante contra o crimeque avança, domina e vai tomando conta de todos os setores da vida nacional? - José Maria de Aguiar Ramos Baía

07 março, 2007

Igreja de São Gonçalo


Quem me conhece sabe que sou um apaixonado pelas cousas de Batalha. E como não podia ser diferente, por São Gonçalo, que nós cultuamos como Santo e Padroeiro. Assim, sou mais apaixonado, ainda, pela sua igreja, em minha terra. Detalhe: nunca me cansei de apreciar beleza tão grande. Nascí e me criei na casa de minha avó, de frente para essa lateral lindíssima desse monumento batalhense. Curtam... (ah, roubei essa foto da galeria de fotos de Batalha, no portaldaclube.com, onde o George escreve!)